sexta-feira, 26 de julho de 2013

Happy Birthday, Sir Jagger!

A pergunta que até hoje não foi devidamente respondida pela crítica: 

WHO THE FUCK IS MICK JAGGER?

Respondo: um branquelo seco e beiçudo, que em 1962 conheceu numa estação de trem em Londres um guri de dentes feios, apenas chamado de Keith, e que de lá pra cá, há 51 anos, juntamente com ele, vem administrando uma das maiores empresas do mundo. Ou melhor, após a morte súbita de Brian Jones, presidindo a melhor banda de todos os tempos.

Sucessor de Elvis nas danças, aprimorando-as com Tina Turner, namorando mulheres em demasia, pegando Bowie (tendo sua experiência gay), cheirando, injetando, bebendo Deniels como se fosse água, criando “Sympathy for the devil”, “(I Can't Get No) Satisfaction”, “Jumpin' Jack Flash”, “Gimme Shelter”, “Angie”, “It's Only Rock n' Roll (But I Like It)”, “Start Me Up”, (cansei), tendo sua vida como o próprio rock and roll em si.

Está vivo, se diz “realizado”, fazendo 70 anos nesta sexta-feira, e acredite: com uma agenda lotada de shows pelo mundo.

Parabéns, “satânica majestade”, como é chamado pelo seu amigo e sócio Keith Richards.

HAPPY BIRTHDAY MICK JAGGER!



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Uma sessão para a posterioridade

Preciso escrever sobre o filme que vi ontem. Preciso falar sobre Man of Steel – Homem de Aço. Preciso falar de algumas coisas. Se a simples sensação de fazer um revival à infância bem vivida já bastaria no domingo à noite, eu levanto alguns pontos do longa que estreou na sexta-feira para fazer valer cada centavo investido na tal experiência ímpar chamada Imax. Um filme que tem sua primeira cena um parto (e O Parto do Superman) já pode ser sim considerado um bom presságio para as próximas duas horas e meia sentado. Pois bem. Era o primeiro cisco no olho da noite. Russel Crowe (Gladiator) preencheu a telona com sua alta performance no primeiro olhar ao filho Kal-El/Superman. Quanto a Ayelet Zurer, que estrelou como Lara, mãe biológica de Kal-El, posso tomar a liberdade e dizer que o diretor Zack Snyder (Watchmen) poderia ter explorado mais o lado maternal da mãe do Superman. Ora, ela é a mãe dele!

Passada a primeira cena, passado o primeiro cisco no olho, a apresentação de Zod, Michal Shannon, ator que até então eu tinha visto em poucos trabalhos, mas confesso que me fez lembrar de algozes como Joker, Bane entre outros da DC Comics. Ator com expressão, postura e talento interpretativo. Quanto a ação, e isso tinha a recém 10 minutos de longa, palmas para o melhor cineasta da atualidade - minha reles opinião. Christopher Nolan, um carinha que está lucrando muito ultimamente produzindo e dirigindo películas de pouco sucesso, como Inception e a trilogia The Dark Knight. Era mais um bom presságio. O presságio chamado Nolan e seu modo de apresentar o vilão antes que o herói.

Em seguida vem a primeira cena do homem que não é um pássaro nem um avião, e sim o Superman. O marejo é substituído pelo arrepio. Vou rapidamente descrever a cena. Clark Kent/Kal-El/Superman, já na Terra (foi deportado pelos seus pais ainda bebê de Krypton devido ao autoritarismo de General Zod) salva uma plataforma de petróleo recheada de trabalhadores. A primeira cena como “Superman”, porém sem o traje. Uma baita cena, diga-se de passagem. Na sequência a apresentação dos pais adotivos, nada mais nada menos de que Kevin Costner e Diane Lane. O que falar das boas participações dos atores no filme? Bom, começar pela presença de tela do Kevin. Ator que dispensa comentários e com um curriculum vitae cheio de grandes filmes. Já Diane e sua voz doce e reconfortante, e, ainda envelhecida, bela como sempre. Ótimas cenas do casal de pais adotivos. Para destacar uma delas, a morte de Jonathan Kent. Somando as participações do eterno “Guarda-Costas” deu cerca de 15 minutos, no máximo, mas o gesto que ele faz para o seu “filho” alienígena quando um forte tornado se aproxima e que o lavaria, foi simplesmente “pára tudo” e pausa para o lenço. Novamente um cisco caia na sala de cinema do Wallig. Gesto de “não venha me salvar, filho. Não quero que vejam que você me salvou na frente de todos. Não quero que eles vejam que você é de outro planeta e que você sofra ainda mais com os comentários da vizinhança. Deixe as coisas tomarem seu rumo natural.” Claro que ele não falou essa babaquices que escrevi, estou só descrevendo a cena. Estou só descrevendo a mão do Kevin Costner ao impedir que Clark o salve. Uma cena um tanto quanto forte. Nessas alturas eu já estava disposto a pagar o ingresso pela segunda vez. Quanto a performance de Henry Cavill e Amy Adams, Clark e Lois Lane, quanto a sintonia e química do casal: nota 9. Escolheram a dedo os atores que cumpriram muito bem seus respectivos deveres.

Pois bem, amigos. Tenho e preciso destacar o roteiro muito bem costurado de David Goyer. Roteiro que prende o espectador do início ao fim - filmes que têm Nolan têm fim? Quanto a noite que passei ontem com os amigos Walter Ferrera, amigo que sabe tudo (é sério) sobre sétima arte e Iana Soares, fiel amiga, reitero o post anterior que tinha feito a respeito do filme: voltei à infância assistindo o filme do super-herói. Não fiquei desta forma com a saga de The Dark Knight porque esta trilogia das trevas foi obra-prima, não sendo filme para criança como eu, porém tenho como épica. Quanto as ciscos que caíram no cinema ontem, perdi a conta. Pois o filme além de ter adrenalina o tempo inteiro, com atores preechedores de tela, trilha imensurável de tão boa do Hans Zimmer, roteiro adaptado e fotografia, te faz ficar com os olhos marejados durante diversas ocasiões.

Escrevi isto para descrever uma sensação que há tempos não sentia. Sim, me emocionei!

Um recado: vão assistir Man of Steel, por favor! Não sei se é pontos para a cultura, mas é pontos para o seu mundo imaginário dentro de si. O super-herói dentro de ti.




sexta-feira, 12 de julho de 2013

Revival à infância

Sempre fui mais pro lado das trevas. Curto o escuro. Curto o super-herói que não possui poderes, como Batman, por exemplo. Mas minha primeira "roupa" para brincar foi a do Superman. Meu pai, o seu Sérgio, me concedeu a primeira fantasia quando eu tinha quatro anos, isso lá em meados de 1994. Usei a fantasia até rasgar. Rasgou. Pedi outra para ele e para a Viviane, minha mãe, mas os mesmos alegaram que a grana estava curta na época. Comecei a amarrar toalhas de banho no pescoço e saltar de árvores. Em seguida, meu pai me descolou uma máscara do Batman, que tinha seu filme Batman Forever (meu primeiro longa no cinema) estreando nas telonas. Usei até perder - como sempre.

Passou-se os anos e deixei de lado o Homem de Aço e Morcego. Comecei a me interessar mais por futebol. Cresci, aborreci como pré-adolescente e cheguei a fase adulta. Daí um tal de Christopher Nolan resolve refazer a história de Bruce Wayne. Pra quê. João volta a se aproximar de seus heróis da infância. Primeiro com Batman Begins, em 2005, depois The Dark Knight e The Dark Knight Rises, 2008 e 2012, respectivamente. Filmaços.

Hoje estreia Man of Steel. A expectativa é mil para o longa, que tem o brilhante Hans Zimmer na trilha sonora, Nolan (gênio) na produção e atores como Russel Crowe, Kevin Costner, Laurence Fishburne e Diane Lane. Expectativa de poder fazer um revival à infância bem vivida. Expectativa de, quem sabe, colocar novamente uma toalha vermelha no pescoço.

Quanto a propaganda da Coca abaixo, que tem nada mais nada menos do que a voz inconfundível de David Bowie cantando “Heroes”, expresso aqui meu muito obrigado aos meus pais, por terem me aguentado quando eu pedia para que eles me pegassem no colo e fizessem “voar” igual ao “Supermein”.