segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ROCKWORK ORANGE – VADER BREVE VOLTARÁ [Nu, sem calcinha e usando #rider]


Jack Torrance, Alex DeLarge, Tony Montana, Tony Ramos, Alien, Bill Açougueiro, Hannibal, Michael Corleone, Freddy Krueger, Norman Bates, Frankestein (?), Vincent Vega, Joker, Magneto, Norferatu, Chucky... O que estes nomes têm em comum? Respondo: todos eles são os maiores vilões da história do cinema. Indiscutíveis e arrebatadores. Claro que esqueci de mencionar outros grandes nomes, mas é que tive que encurtar a listagem senão vocês pegariam no sono.

“Mas e o Darth Vader, João?” Darth Vader? Vader é Deus, senhores! Vader é páe etérno de todos os antagonistas, anti-heróis, vilões e afins. Vader é literalmente de outra galáxia – perdão pelo clichê. Vader é Jesus e amor.

Quem (amantes de Star Wars) nunca tremeu as pernoca ou fez xixi nas calças quando escutou aquela voz volúpia e retumbante somada daquela respiração ofegante e com aquele soundtrack de fundo “Tãtatatãnarãtãnarã”??? Então...

Natal chegou, menino Jesus nasceu e Vader voltou (enfim) para voltar a reinar este mundo mundano que vive em constante guerra desenfreada. Em nome de Vader, Luke, o filho e o espírito Sith, a ÚLTIMA Rockwork de 2013 chega no Cucko anunciando a volta do pai de todos!

Se Jesus, o Cristo, transformou água em vinho, Vader criará o Moloko do chorume tão pisado quanto amado! O sagrado líquido divino e os elegantes bótons made in Galatic Empire serão presenteados para quem cedo chegar. Não tem erro, tira essa blusa - nem precisa colocar o fio dental - e te manda pro Cucko no Natal! (#rimou)!  

A dica aos droogies insanus é a mesma de sempre, porém mudanças serão feitas devido a data natalina do nosso Deus negro: coma teu chester, toma engov, chega meia-noite, evita fila, ganhe bótom e moloko. O resto cêis já sabem! É atirar-se no rock e bebê tudo - até o suor do gato(a)!

Até a amanhã, céus lindos!


P.S.: NÃO TENHO FILHOS, LOGO LUKE É DE OUTRO!

“Tudo que tu fizer com amor, rende”


Gostaria de compartilhar com os amigos uma das reportagens exibidas no Globo Repórter da última sexta-feira. O programa, que resolveu pautar os "Brasileiros do Bem", mostrou no seu segundo bloco, a história de Maria José Matos da Silva, aposentada de 67 anos. A "Zezé do Pão" que mora pertinho da gente, em Capão da Canoa, vive com dois salários mínimos em uma casinha simples e faz pães para crianças e pessoas menos favorecidas. A Dona Zezé foi a responsável por lágrimas que há muito tempo não caiam sobre meus olhos.

Esta viúva com lencinho na cabeça e de apenas 37 quilos, mostra todo seu amor e carinho nesta reportagem, que ascende aquela palavra de 13 letras que todos nós deveríamos ter no sobrenome: solidariedade.

Como fiz na última sexta, saúdo os produtores do programa e também o canal de televisão, que enfim resolveu pautar algo de extrema relevância.

Feliz Natal pra ti, Zezé! Que teu amor radie até mim e a todos nós, para que possamos tomar uma dose de vergonha na cara e começarmos desde já a ser alguém neste planeta desigual, infeliz e sujo.

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/12/aposentada-usa-amor-como-ingrediente-para-obter-multiplicacao-dos-paes.html

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O dinossauro que nunca morrerá


Perguntado a Johnny Depp se ele se interessaria em fazer o papel de um pirata bêbado, sarcástico e um tanto quanto louco ao andar, o eterno “Edward” disse sem pestanejar que “sim”, e que já tinha em mente em quem se “inspiraria”. Passada duas franquias de “Piratas do Caribe”, o astro de Hollywood teve uma ideia que soou bem para o diretor Gore Verbinski, que já planejava a terceira franquia, isso quando a recém filmava “A Maldição do Pérola Negra”, primeiro filme da saga. A ideia (exigência) de Johnny era a seguinte: que Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones e um dos maiores astros da história do rock n’ roll de todos os tempos, fizesse o papel do pai de Jack Sparrow em “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo”. Seria juntar o “útil ao agradável”, revelou o ator, já que ele sempre “sonhou” (e estava realizando esse sonho) em interpretar um grande astro de rock nas telonas. O diretor aceitou e o resto já sabemos.

A tamanha importância deste senhor que neste 18 de dezembro completa 70 anos de sobrevivência (falo isso porque, bem...) tem para o nicho musical é tamanha e irremediável para alguns. Keith Richards é apontado por muitos como o maior guitarrista “humano” de todas a gerações. Eu concordo com isso. Claro que não podemos esquecer de seres extraterrestres como Jimi Hendrix, Eric Clapton e Santana, e, que por isso, classifiquei Keith como reles mortal, apesar de não parecer às vezes, devido a tudo que este senhor já viveu, principalmente nos áureos tempos, quando rock n’ roll não era apenas gênero, e sim proposta de vida.

O homem de dedos ultra tortos e autor dos maiores riffs da história da música é mais que apenas um ótimo guitarrista. É a prova viva do rock. Modesto, diferente de mim neste post, Keith quando questionado (inúmeras vezes) de qual adjetivo daria para definir ele como guitarrista, Richards sem exitar disse que se achava “medíocre”, porém quando se une a Ronnie Wood, também guitarrista dos Stones, se autonomeia como “imbatível”.

Quanto a relação com a “satânica majestade” chamada de Mick Jagger: errou em dizer que o pênis do vocalista “era pequeno” em sua autobiografia “Life”, porém pediu desculpas publicamente ao astro. E acredite, foi uma das únicas “discussões” em mais de 50 anos de amizade, parceria ou sociedade (como quiserem) desde quando os deuses da música se juntaram naquela tarde de outubro de 1961, na estação Kent, em Londres, e resolveram que os dois se conhecessem.

Parabéns pelos 70, Keith! E como você mesmo diz, que “venham mais 50”, porque afinal tu é um dinossauro.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Uniforme de médico


Sei bem o quanto é chato e está saturado o assunto futebol nas redes sociais. Sei que muitos não tem paciência (como eu) para discutir/debater sobre. A violência que se junta com a prima demência, em que atualmente estamos condicionados a assistir como se fosse uma extrema normalidade, vide último “confronto” envolvendo atleticanos e vascaínos, em Santa Catarina, já está batendo no teto e assim criando muitos galos. O que quero registar aqui é o branco.

Não, não estou falando de branco da paz. Também não quero fazer analogias com o que aconteceu há duas semanas atrás. Não quero dar ibope para aqueles “seres humanos”, ao contrário do que a mídia está fazendo nos últimos dias. Estou falando do branco da tranquilidade.

Estou falando do segundo uniforme do time que torço, o Internacional. Naquela manhã de 17 de dezembro, isso há exatos sete anos atrás, eu vi a tranquilidade logo quando liguei a tevê. Vi o time de Abel Braga, (que hoje está retornando ao comando técnico do Inter) perfilado para encarar nada mais nada menos que o melhor time da época, o Barcelona, na final do Mundial de Clubes da Fifa.

O jogo nem preciso lembrar porque ainda deve estar fresco na cabeça dos colorados, o que quero perguntar aqui é o seguinte: o que tu sentiste quando viu teu time de branco ao invés do vermelho encarnado tradicional?

Outra pergunta: por que o uniforme de médico é branco? Essa eu respondo: para dar tranquilidade aos pacientes e/ou impacientes.

Que Colorado não estava comendo a unha do pé em 2006 e com medo de tomar uma sonora goleada do time espanhol, que três dias antes tinha aplicado 4 a 0 nos mexicanos do América - fora bola na trave, dribles e samba do melhor jogador do mundo na época, Ronaldinho Gaúcho?

Eu senti confiança e tranquilidade quando vi esta primeira cena ao ligar a tevê. Vi o time do coração perfilado de uniforme de médico e quando um narrador que todos (todos) odeiam soltou o bordão: “Bem amigos da Rede Globo, aí imagens direta do estádio de Yokohama...”.

Eu sabia que o Inter seria Campeão do Mundo. Eu sabia que naquela manhã de domingo o Planeta seria vermelho.

Parabéns a nós, Colorados sofredores. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Vim da África num navio negreiro


Não quero acusar a Fifa muito menos a Rede Globo de Televisão pela suposta "escolha" de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que será realizado na próxima sexta, às 14h, na Bahia. Longe disso. Quero deixar expresso aqui uma vontade que poderia (não mais) se transformar em realidade: ver Lázaro Ramos e Camila Pitanga na apresentação do evento de escalão mundial. Não pelo fato dos atores serem extremamente superiores no quesito atuação e simpatia, mas sim porque creio que os dois são a cara do nosso país. A cor do nosso Brasil Brasileiro. Verde-amarelo? Não! Negra mesmo. 

Eu quero acreditar que a mudança de última hora dos organizadores do evento não tem nada a ver com a etnia de Lázaro e Camila. Eu quero acreditar que a escolha de um "casal europeu" não tenha mesmo influência de uma entidade mundial. Eu queria apenas ver um casal que representa "visualmente" nosso país. Eu queria dizer a eles que todos nós somos negros, que viemos de navios negreiros e que só somos alguém nos dias de hoje graças as mãos do povo africano. 

Eu sou negro, nós somos negros e vocês de terno são padrão fifa.