sexta-feira, 12 de julho de 2013

Revival à infância

Sempre fui mais pro lado das trevas. Curto o escuro. Curto o super-herói que não possui poderes, como Batman, por exemplo. Mas minha primeira "roupa" para brincar foi a do Superman. Meu pai, o seu Sérgio, me concedeu a primeira fantasia quando eu tinha quatro anos, isso lá em meados de 1994. Usei a fantasia até rasgar. Rasgou. Pedi outra para ele e para a Viviane, minha mãe, mas os mesmos alegaram que a grana estava curta na época. Comecei a amarrar toalhas de banho no pescoço e saltar de árvores. Em seguida, meu pai me descolou uma máscara do Batman, que tinha seu filme Batman Forever (meu primeiro longa no cinema) estreando nas telonas. Usei até perder - como sempre.

Passou-se os anos e deixei de lado o Homem de Aço e Morcego. Comecei a me interessar mais por futebol. Cresci, aborreci como pré-adolescente e cheguei a fase adulta. Daí um tal de Christopher Nolan resolve refazer a história de Bruce Wayne. Pra quê. João volta a se aproximar de seus heróis da infância. Primeiro com Batman Begins, em 2005, depois The Dark Knight e The Dark Knight Rises, 2008 e 2012, respectivamente. Filmaços.

Hoje estreia Man of Steel. A expectativa é mil para o longa, que tem o brilhante Hans Zimmer na trilha sonora, Nolan (gênio) na produção e atores como Russel Crowe, Kevin Costner, Laurence Fishburne e Diane Lane. Expectativa de poder fazer um revival à infância bem vivida. Expectativa de, quem sabe, colocar novamente uma toalha vermelha no pescoço.

Quanto a propaganda da Coca abaixo, que tem nada mais nada menos do que a voz inconfundível de David Bowie cantando “Heroes”, expresso aqui meu muito obrigado aos meus pais, por terem me aguentado quando eu pedia para que eles me pegassem no colo e fizessem “voar” igual ao “Supermein”.



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